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200# 325# principal aplicação da farinha de cromite

O que é a farinha de cromite?

A farinha de cromite é um pó fino obtido pela moagem de areia de cromite (que por sua vez é feita a partir do mineral cromite, ou cromite de ferro). As suas propriedades são derivadas do material de origem:

  • Refratariedade muito elevada  (ponto de fusão >1900°C)

  • Alta condutividade térmica

  • Inércia química  (resiste à reação com metal fundido, especialmente aço)

  • pH neutro

Estas propriedades tornam-no inestimável em diversas aplicações industriais, sendo a sua principal utilização em fundições.

PROPRIEDADES FÍSICAS ( TÍPICAS A L) COMPOSIÇÃO QUÍMICA MÉDIA (TÍPICA)
PH7-9Cr2O3≥46,0%
CorPretoSiO 2  ≤1,0%
Quantidade de ácido≤2mFe2O3≤26,5%
Solo%≤0,1Alto≤0,30%
Densidade aparente2,5-3,0g/ cm3MgO≤10,0%
Gravidade Específica4,0-4,8g/cm3Al2O3≤15,5%
Humidade≤0,1%P≤0,003%
Temperatura sinterizada≥1800℃S≤0,003%
Ácido Livre 0Cr/Fe 1,55:1
Densidade de enchimento2,6g/cm3
Temperatura de fusão≥2180℃
TamanhoPeneiraAprovação% (GARANTIA)Aprovado% (resultado do teste)
325#325# (45um)≥95%≥98,5%

Aplicação principal: Revestimentos de fundição (fundição de metais)

Este é o  uso mais significativo e comum  da farinha de cromite. É utilizada como  agregado refractário  em revestimentos (ou tintas) aplicados em moldes e núcleos de areia.

Por que razão é utilizado em revestimentos:

  1. Impede a penetração e a queima do metal:  As partículas finas criam uma barreira extremamente densa e impermeável entre o metal fundido (especialmente o aço) e o molde de areia. Isto impede que o metal penetre nas aberturas de areia, um defeito conhecido como “penetração de metal” ou “queima”, que dificulta a limpeza das peças fundidas.

  2. Excelente acabamento superficial:  ao criar uma barreira lisa e refratária, garante-se que a fundição final tem um acabamento superficial muito liso, reduzindo a limpeza e a maquinação pós-fundição, que são dispendiosas e demoradas.

  3. Inércia química:  ao contrário da areia de sílica, a farinha de cromite não reage com os óxidos do aço fundido, prevenindo um defeito grave na fundição denominado “queima química da areia” ou “esmalte de silicato”, que pode danificar a superfície da fundição.

  4. Alta refratariedade:  é ideal para a fundição de ligas de alta temperatura, como aço, aço manganês e aços de alta liga, onde outros materiais de revestimento podem deteriorar-se.

Modo de utilização:  A farinha é misturada com um veículo líquido (água ou álcool), um aglutinante (como bentonite, resina) e outros agentes de suspensão para criar uma pasta. Esta pasta é então pulverizada ou pincelada na superfície de moldes e núcleos de areia antes da fundição.


Outras aplicações importantes

Além de ser o ingrediente principal dos revestimentos de fundição, a farinha de cromite tem outras utilizações importantes:

1. Aditivo na areia de moldação:

  • Pode ser adicionado em pequenas percentagens (2-5%) a misturas de areia de sílica utilizadas com ligantes de furano ou uretano fenólico.

  • Objectivo:  Esta adição ajuda a controlar defeitos de dilatação (como veios e “rabo de rato”) em peças fundidas de ferro e aço, melhorando as propriedades térmicas gerais do molde.

2. Matéria-prima para tijolos refractários:

  • A farinha de cromite é um ingrediente essencial no fabrico de tijolos refratários básicos (por exemplo, tijolos de cromite, tijolos de cromite-magnésia).

  • Finalidade:  Estes tijolos revestem fornos industriais, como fornos de cimento e panelas utilizadas na produção de aço, onde a sua elevada refratariedade e resistência a escórias corrosivas são essenciais.

3. Cerâmica de alta temperatura:

  • Embora seja uma aplicação mais específica, as suas propriedades tornam-no adequado para determinadas composições cerâmicas especializadas que requerem estabilidade térmica e inércia.

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